A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) comunicou, na última quinta-feira (26), o fim de mais uma etapa do protocolo de minimização dos danos ambientais causados pelo vazamento de agrotóxicos nas margens do rio Vermelho, na Cidade de Goiás.
O derramamento foi provocado por um acidente automobilístico na GO-164, no dia 17 de dezembro. O caminhão que transportava o líquido se chocou com um carro de passeio e os dois caíram em uma ribanceira. Normalmente, o transporte de produtos perigosos só pode ser feito com licença ambiental, mas acontece que a carga era roubada e, claro, não tinha licença.
Na quinta, a empresa contratada pelos fabricantes para remover os resíduos concluiu as atividades. Foram gerados oito big bags de resíduo solido, uma bombona com peixes mortos e aproximadamente 400 litros de resíduo líquido.
Agrotóxicos pode ter matado peixes
A Semad informou que, em razão de relatos de peixes mortos em um ponto do rio que fica a 23 km de distância do ponto do acidente, no distrito de Buenolândia, o monitoramento da qualidade da água da continua sendo feito na região. Até que os relatórios fiquem prontos, as barreiras de contenção montadas no corpo hídrico permanecerão no local.
Os resíduos foram encaminhados para destinação ambientalmente adequada.
A secretaria reforçou a recomendação para que, por enquanto e por precaução, não se utilize água do rio Vermelho para banho ou para hidratação de animais.
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