Em 2019, a Receita achou drogas em mais de 3 mil encomendas internacionais que chegaram à central de Pinhais (PR). É quase o dobro comparando com 2018.
O volume de encomendas internacionais que chegaram ao Brasil pelos Correios bateu recorde em 2019. E o de drogas apreendidas nelas também.
Na bancada da fiscalização, uma "caixona" de surpresas. A encomenda que veio dos Estados Unidos tinha quase meio quilo de maconha.
Só em 2019, a Receita Federal encontrou drogas em mais de três mil encomendas internacionais, que chegaram à central dos Correios em Pinhais, perto de Curitiba. É quase o dobro na comparação com 2018. A maior parte era maconha, haxixe e drogas sintéticas, como o ecstasy. Também aumentaram as apreensões de armas, peças de armamentos e de produtos falsificados.
A maioria dos remetentes e destinatários usa nomes falsos para atrapalhar as investigações. As armas são encaminhadas para o exército, as drogas para a Polícia Federal e os produtos falsificados são destruídos.
Uma unidade internacional dos Correios recebe 98% das encomendas de pequeno porte que chegam ao Brasil. Foram 78 milhões de remessas em 2019.
Cem por cento das encomendas passam pelos escâneres, aparelhos de raio-x que mostram o interior das embalagens. Sempre que suspeitam de algo, os funcionários separam os pacotes pra inspeção. E os que vêm da Inglaterra, Espanha e Holanda estão na mira da Receita: quase metade da droga apreendida aqui vem desses países.
Onde a tecnologia não resolve, o faro dá um jeito. Três cães agora ajudam os agentes a encontrar drogas no meio dessa pilha de pacotes.
"Dentro de carta, dentro de barra de chocolate, CD, joguinhos, brinquedos, por isso é muito importante o trabalho do cão, porque de repente passa um brinquedo no escâner, não consegue detectar alguma coisa, e com o trabalho do cão posteriormente a gente consegue pegar a droga", diz a delegada da Receita Federal, Cláudia Regina Thomaz.
Por Jornal Nacional 16/01/2020 22h01
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