Um homem, de 39 anos, foi preso em Planaltina de Goiás, na região do Entorno do Distrito Federal, suspeito de ameaçar, perseguir e chantagear a namorada, de 38. De acordo com a Polícia Civil, o homem foi denunciado por violência doméstica e, para tentar comover a namorada, tirou fotos pendurado com uma corda ao lado, além de ter sido encontrado com o rosto e parte do corpo cobertos com molho de tomate.
O homem, que não teve o nome divulgado, acabou preso nessa segunda-feira (17/7). Segundo a vítima, ela tentava dar fim ao relacionamento com o suspeito há cerca de um mês. O casal estava junto havia quatro meses.
Briga por ciúmes
À Polícia Civil a mulher contou que o casal estava em um bar, no último domingo (16/7), quando teve uma discussão motivada por ciúmes. Segundo ela, após a briga, decidiu sair do local, mas foi perseguida pelo companheiro, que estava armado com uma faca. Com medo, ela fingiu estar bem com ele, fazendo com que o homem jogasse o objeto fora.
Aos policiais a vítima narrou que, ao chegar em casa, o suspeito continuou na residência dela contra a sua vontade. Por isso, na manhã seguinte, a mulher disse que estava indo ao supermercado para tentar denunciar o crime na delegacia. No entanto, ela foi seguida novamente.
Percebendo isso, a vítima entrou no estabelecimento que fica próximo à delegacia e, minutos depois, saiu correndo em direção à unidade policial pedindo socorro. Com isso, o suspeito fugiu.
Histórico de violência
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito tem três ocorrências policiais no âmbito da violência doméstica, uma em Goiás e duas no Distrito Federal, contra diferentes vítimas.
O homem acabou preso em flagrante, após ser encontrado na casa do pai dele, com o rosto e parte do corpo cobertos com molho de tomate e uma corda pendurada ao lado. Os policiais também encontraram várias mensagens e fotos do suspeito chantageando a vítima. Ele fingia que o molho de tomate era sangue e tirou uma foto da corda para simular uma tentativa de suicídio.
O investigado está à disposição da Justiça na cadeia pública de Planaltina.
Fonte: metropoles.
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