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Atendente admite arrependimento após furtar bilhetes da Mega e Lotofácil no DF

Foto do escritor: Carlos PeixotoCarlos Peixoto


Investigada por furtar bilhetes premiados da Mega-Sena e da Lotofácil, a ex-atendente de uma lotérica se disse arrependida dos atos. O caso foi revelado em primeira mão pela coluna nesta terça-feira (21/1).


A declaração foi dada pela autora após os clientes e o proprietário do estabelecimento descobrirem os golpes. A mulher deu detalhes de como agiu para enganar os vencedores da loteria.


Ela alegou que afirmou para a vítima, que faturou a quina na Mega-Sena, que o bilhete dela não estava premiado, e a questionou se poderia rasgar o papel. Com a afirmativa da vítima, ela fingiu rasgar o bilhete. Depois, escondeu o papel no bolso da calça e, logo em seguida, passou para a capinha do celular.


Na parte da tarde, o esposo da vítima chegou falando que tinha registrado ocorrência. Ao perceber que o casal estava falando dela, a mulher chegou a ajudar a procurar o bilhete no lixo, mas se arrepende dos atos.


Histórico

A atendente da lotérica, localizada no Distrito Federal, admitiu ter desviado não apenas um bilhete premiado da Mega-Sena, mas também um prêmio anterior de um bolão da Lotofácil.


No caso mais recente, ocorrido em 13 de janeiro, a atendente verificou que um bilhete apresentado por uma cliente estava premiado e valia cerca de R$ 34 mil.


Em seguida, afirmou falsamente que o bilhete não tinha prêmio, simulou rasgá-lo e o guardou. Mais tarde, ao perceber que a cliente havia descoberto a fraude e retornado à lotérica, a atendente tentou descartar o bilhete rasgando-o completamente, mas a fraude foi registrada pelas câmeras de segurança.


Durante o depoimento, a atendente confessou também ter desviado outro prêmio, no valor de R$ 451, referente a um bolão da Lotofácil, no início de janeiro. Segundo ela, usou o mesmo esquema, enganando um cliente que acreditou que o bilhete não estava premiado. Dias depois, no horário de almoço, a atendente resgatou o prêmio em uma agência bancária. Após a confissão, a suspeita foi demitida por justa causa.


Arrependida, a funcionária se dispôs a colaborar com as investigações e apresentar provas sobre o segundo caso. Ambas as fraudes são investigadas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).


*Informações do metropoles.

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