Eleição para presidente e vice da CPI é iniciada
Os integrantes da CPI da Covid estão reunidos para a primeira reunião do colegiado nesta terça-feira (27).
Neste primeiro encontro, os senadores vão oficializar as escolhas do presidente e do relator da comissão em meio a um clima de guerra.
Sem maioria no colegiado, o Planalto já indicou que partirá para o ataque contra parlamentares da oposição.
A CPI foi criada com o intuito de investigar supostas ações e omissões do governo Jair Bolsonaro e repasses a Estados e municípios no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
Tentativa de adiamento
Primeiro senador a pedir a palavra, o senador Ciro Nogueira, aliado ao presidente Bolsonaro, tentou postergar a instalação da CPI.
Ciro alegou que alguns senadores indicados pelos partidos para compor a comissão já participam de outros colegiados do tipo, o que seria vetado pelo regimento do Senado.
A decisão liminar da Justiça do DF de barrar, na noite da última segunda-feira (26), a indicação do senador Renan Calheiros para o cargo de relator só acirrou os ânimos.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o próprio Renan consideraram a determinação uma interferência no trabalho legislativo em uma sinalização de que a ordem não será cumprida.
Jorginho Mello, outro aliado governista no Senado, também apresentou questionamento.
Disse haver impedimento de Renan Calheiros na relatoria por possível conflito de interesse.
O governador de Alagoas, Renan Filho, é filho de Renan Calheiros.
O senador, por sua vez, já disse que não votará temas ligados ao estado.
Bolsonaro tenta blindar governo
Com a CPI mirando erros e omissões do governo no combate à pandemia, Bolsonaro passou a reforçar nos últimos dias ameaças de uso das Forças Armadas.
O presidente buscar reverter medidas de isolamento social tomadas por governadores para conter a propagação da doença.
Ao mesmo tempo, o governo já se prepara para se defender das eventuais acusações a serem levantadas pela CPI.
A Casa Civil enviou um e-mail para ministérios enumerando 23 afirmações com as quais os aliados podem ser confrontados e pedindo informações para rebater cada ponto.
Trata-se de uma lista de erros do governo destacados pela oposição.
Foco da CPI
Em negociações prévias, senadores que compõem a CPI querem iniciar os trabalhos apurando o processo de aquisição de vacinas contra o coronavírus.
Estão na mira, principalmente, as negociações com a farmacêutica Pfizer, que em agosto do ano passado ofereceu ao governo brasileiro 70 milhões de doses da vacina com previsão de entrega ainda em dezembro daquele ano.
A oferta, porém, foi recusada.
Membros da CPI trabalham para convocar Wajngarten e Pazuello como uma das ações iniciais da comissão.
Uma acareação entre os dois auxiliares do governo Bolsonaro também é estudada.
Em outra frente, há um esforço para avaliar se houve a adoção de medidas preventivas, como o uso de máscara e o distanciamento social, e também para apurar a compra e divulgação de modelos de tratamento sem eficácia contra o novo coronavírus, como a cloroquina.
Devem ser convocados os três ex-ministros da Saúde.
Além de Pazuello, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich e o atual, Marcelo Queiroga.
Por: Portal Forte News **Com informações do brasil123
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