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Discussão termina em morte no Guará; vítima não resistiu após 14 dias internada


Foto: repredução
Foto: repredução

Lucas Prado, de 35 anos, morreu na última sexta-feira (4/4), duas semanas após ser baleado dentro de uma oficina mecânica no Guará, Distrito Federal. O crime aconteceu no dia 21 de março, e desde então ele estava internado em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.


De acordo com a família, Lucas estava deixando a oficina quando bateu em outro veículo. No carro com ele estava André Luiz Rodrigues de Magalhães, filho do proprietário do local. A colisão teria iniciado uma briga entre os dois.


Durante a discussão, André teria se afastado, entrado em uma sala e retornado armado. Foi quando, segundo testemunhas, ele atirou em Lucas. A versão, no entanto, é contestada pela defesa de André, que afirma que ele reagiu a uma tentativa de assalto.


“Isso é uma farsa”, rebateu Jorge Luiz Prado, pai da vítima. “Meu filho tinha um carro de R$ 100 mil e trabalhava como motorista de aplicativo. Quererem dizer que ele tentou roubar é uma tentativa cruel de inverter os papéis.”


Segundo a defesa de André, ele é CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) e teria agido para se proteger. Uma testemunha, porém, afirmou que ouviu a briga, mas em nenhum momento escutou menções a “roubo” ou “assalto”.


Após ser detido, André Luiz passou por audiência de custódia e foi liberado. O caso segue sob investigação da 4ª Delegacia de Polícia (Guará).


Em nota, a defesa de André afirma que ele está à disposição da Justiça e acredita que o processo esclarecerá os fatos. “Ele está colaborando desde o início e confia que tudo será esclarecido dentro da legalidade.”

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