Hospital Regional de Taguatinga (HRT) sofre com excesso de pacientes e com a falta de profissionais de saúde para atendimento à população
Pacientes sofrem com a superlotação no Pronto-Socorro do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A unidade de saúde, que tem capacidade para receber 68 pessoas, recebeu 140 na tarde desta quarta-feira (19/4), segundo funcionários.
As imagens do pronto-socorro circularam pelos grupos de profissionais de saúde do DF. A superlotação representou 105% da capacidade para recebimento de pacientes — o dobro do total.
A deputada distrital Dayse Amarilio (PSB) comentou a crise no HRT no plenário da Câmara Legislativa (CLDF), em sessão nesta quarta-feira (19/4). A parlamentar, cobrou soluções a médio e longo prazo para a rede pública de saúde do DF. “Vivemos uma calamidade no HRT”, alertou.
Dayse Amarilio também destacou o déficit de profissionais de saúde no hospital, o que elevou o tempo de atendimento à população e o risco de erros em procedimentos.
O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Por nota, a pasta afirmou que a unidade recebe diariamente 250 pacientes.
Mas não explicou os motivos do problema e não mencionou quais medidas serão tomadas para solucioná-lo. Também não apresentou argumentos sobre o quadro de profissionais.
Leia a nota completa:
A direção do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) atende, em média, cerca de 250 pacientes diariamente.
A unidade recebe pacientes da região Sudoeste, onde é localizado o hospital, além de pacientes oriundos das Upas, para realização de exames, cirurgias e internações.
O paciente é classificado durante a triagem. Nesse momento, o paciente recebe uma pulseira que classifica a prioridade do seu atendimento, que pode ser azul, verde, amarela, laranja ou vermelha.
O atendimento nas unidades emergenciais do DF segue o protocolo de classificação de risco e gravidade da situação:
Vermelha – Emergência – Risco de perder a vida;
Laranja – Muito urgente – Risco de perda de função de órgãos;
Amarelo – Urgente – Condição que pode se agravar sem atendimento;
Verde – Pouco Urgente – Baixo risco de agravo à saúde;
Azul – Não urgente – Sem risco. Encaminhamento à Unidade de Saúde de referência.
-Gestantes, idosos e crianças com idade inferior a 6 meses têm prioridade de atendimento.
Fonte: metropoles.
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