A empresária Maria Conceição dos Santos, de 74 anos, que estava desaparecida, foi encontrada morta nessa terça-feira (7/1) no banco traseiro do carro dela, um Fiat Uno, abandonado em um parque no Residencial Maria Inês, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana.
O autor do crime, um funcionário terceirizado que prestava serviços esporádicos para a mulher, identificado como Davi Pereira da Silva, de 44 anos, confessou o assassinato e foi preso.
“Inicialmente, nós o autuamos por homicídio qualificado, mas todas as hipóteses serão apuradas, inclusive a de latrocínio, que é o roubo seguido de morte”, descreveu o delegado Rogério Bicalho, durante coletiva concedida à imprensa.
Morta no carro
Câmeras de segurança que ficam perto da loja de vidros para veículos de propriedade da vítima registraram o momento em que o o carro dela passou por várias ruas no final da tarde de segunda-feira (6/1). Em algumas imagens, é possível ver quando a empresária abre a porta e tenta escapar, mas é contida por Davi Pereira, que parou no meio da rua e a agrediu.
Os indícios são de que Maria Conceição foi estrangulada dentro de sua loja. Depois, foi colocada desmaiada no banco traseiro do carro, mas acordou enquanto estava sendo levada para um local ermo, ocasião em que foi atacada mais uma vez quando tentou escapar do agressor.
Durante depoimento prestado na Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH) de Aparecida de Goiânia, o funcionário terceirizado confessou que sacou uma faca da cintura e desferiu vários golpes na empresária depois que ela acordou de um desmaio. O homem alegou que não sabe o motivo de ter feito isso.
Prestação de serviço
De acordo com o apurado pela PCGO, o assassino confesso, que trabalha como instalador de vidros em veículos, realizava trabalhos esporádicos para a vítima. No dia do crime, ele tinha sido convidado pela mulher para que fossem até a casa de um cliente fazer um orçamento.
Davi tinha um mandado de prisão em aberto por praticar um homicídio após desavença pelo uso e tráfico de drogas em 2021, em Goiânia. Há pelo menos 20 anos, segundo familiares, ele prestava serviços para Maria Conceição dos Santos.
Quando foi preso pelo assassinato em 2021, Davi foi demitido, mas após conseguir liberdade provisória, voltou a prestar serviços para a empresária sem vínculo empregatício, recebendo apenas pelos serviços que prestava.
*As Informações são do metropoles.
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