Duas gravações que circulam nas redes sociais revelam outros momentos das agressões sofridas pelo homem acusado de tentativa de estupro
Dois vídeos que circulam nas redes sociais mostram outros momentos do espancamento de Jefferson Ribeiro Dias, 34 anos, morto após tentar estuprar um mulher no Riacho Fundo II, nessa quinta-feira (11/3). O abuso sexual ocorreu dentro de um sexshop.
A primeira gravação mostra o homem sendo levado e imobilizado por outra pessoa com um golpe “mata-leão” até perto de uma viatura estacionada em frente ao estabelecimento. No segundo vídeo, o suspeito já aparece caído. Um homem que assiste à cena pede para ninguém chamar socorro porque Jefferson “está fazendo charme”.
Jefferson era vigilante e, segundo mostram imagens de câmeras de segurança dentro do sexshop, ele começou a agredir a funcionária do estabelecimento. Homens que passavam presenciaram a situação e atacaram o vigilante, que depois morreu de parada cardiopulmonar.
Outro vídeo mostra o momento seguinte, em que um dos moradores imobilizou o vigilante apertando o joelho sobre o pescoço dele. Ele ainda dá socos no rosto de Jefferson.
“Ele entrou consciente de que ia praticar o fato. Pediu para testar o produto, a moça entrou, ele foi atrás e atacou ela de forma muito violenta”, afirmou o delegado-adjunto Lúcio Valente, da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo I).
Segundo o delegado, o homem tem dois inquéritos por tentativa de estupro. O primeiro, em 2016, na região do Gama. Já o segundo, em 2018, foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II).
Além disso, alguns moradores que contiveram o homem foram identificados e estão sendo ouvidos. “As pessoas foram identificadas, algumas já foram ouvidas, mas temos de esperar o laudo para saber o que, de fato, causou a morte”, explica o delegado.
“As pessoas que agrediram inicialmente, entraram para salvar a mulher. Mas caso a morte tenha sido provocada por agressões após ele estar imobilizado, aí sim você pode imputar responsabilidade sobre elas, algo que chamamos de excesso em legítima defesa. Mas não podemos cravar nada ainda sem o laudo”, comenta Lúcio.
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Fonte: metropoles
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