egundo um amigo da vítima, ela passou mal durante a aplicação na clínica clandestina e foi socorrida pela pessoa que fazia o procedimento. A aplicação foi realizada na perna
Após aplicar silicone industrial em uma clínica clandestina, Maísa Andrade morreu na madrugada de quarta-feira (5), no Hospital de Trauma de João Pessoa.
De acordo com o Samu, a vítima foi socorrida na terça-feira (4) com taquicardia, hipertensão, vômitos e convulsões. Apesar de estar desorientada, ela ainda estava consciente e informou aos socorristas que tinha aplicado o silicone industrial.
Segundo um amigo de Maísa, ela passou mal durante a aplicação na clínica clandestina e foi socorrida pela pessoa que fazia o procedimento. A aplicação foi realizada na perna de Maísa, segundo ele.
A direção da unidade informou que foram feitos todos os procedimentos possíveis para tentar reanimar Maísa e que a possível causa da morte foi embolia pulmonar causada pela aplicação do silicone industrial.
Maísa Andrade era mulher trans, morava em Cajazeiras, na Paraíba e viajou para João Pessoa para realizar a aplicação de silicone.
O Movimento em Defesa dos Direitos Humanos LGBT de Cajazeiras-PB emitiu uma nota de falecimento, lamentando a morte:
Nota de Falecimento do Movimento em Defesa dos Direitos Humanos da População LGBT de Cajazeiras-PB “É com profunda tristeza que o Movimento em Defesa dos Direitos Humanos de Cajazeiras-PB, vem informar aos amigos/as, aos nossos militantes e à nossa base social, o falecimento da companheira Maísa Andrade, na manhã do dia 5 de Fevereiro de 2020.
O Movimento LGBT se despede dessa guerreira e dá continuidade ao seu legado, transmitindo todo o aprendizado de seus atos para as próximas gerações”.
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