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Foto do escritorPor: CARLOS da ÚNICA

Operação no DF prende suspeitos de desviar R$ 2,5 milhões em contas bancárias

Organização criminosa usava empresas de fachada para 'lavagem de dinheiro', segundo Polícia Civil. Foram cumpridos 59 mandados judiciais contra alvos no DF e em três estados.


Dinheiro apreendido durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17) — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), uma operação contra suspeitos de furtar cerca de R$ 2,5 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e de empresas. A força-tarefa cumpriu 59 mandados judiciais no Distrito Federal e em três estados. Até a publicação desta reportagem, 16 pessoas haviam sido presas.

A força-tarefa, batizada de "Poderoso Chefão", cumpriu 23 mandados de prisão preventiva e de 36 de busca e apreensão, além do sequestro de veículos nos seguintes estados:

  • Bahia

  • Distrito Federal

  • Goiás

  • São Paulo

Segundo a investigação, a "organização criminosa armada" usava empresas de fachada para praticar crimes de lavagem de dinheiro. Pelo menos duas lojas usadas no esquema estão localizadas na Feira dos Importados, em Brasília.

  • Polícia Civil faz megaoperação no DF para prender 100 foragidos por roubo, tráfico e homicídio

As empresas investigadas atuavam no ramo de materiais de construção e na venda de narguilé e celulares. A investigação começou após a prisão de um dos líderes da organização criminosa, em agosto de 2019.



PCDF cumpre mandados de busca em banca na Feira dos Importados, durante operação Poderoso Chefão, nesta quinta-feira (17), no DF — Foto: Robson Rafael/TV Globo

Além da Feira dos Importados, no Distrito Federal, as buscas ocorreram no Recanto das Emas e no Guará II.

Poderoso Chefão

A operação foi coordenada pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), , com o apoio de promotores de Justiça do Núcleo de Combate ao Crime cibernético do Ministério Público (Ncyber).

Os policiais também cumpriram mandados judiciais para o sequestro de 22 veículos, e a Justiça mandou bloquear ativos financeiros dos investigados. Os valores e bens, avaliados em R$ 10 milhões, poderão ser usados para um possível ressarcimento das vítimas e para o pagamento de custas e multas processuais, segundo a Polícia Civil.

Por Marília Marques, G1 DF

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