Tenente coronel Edson Melo conta sobre o dia a dia na mata da equipe dele de oito policiais da Rotam. Autor também destaca que obra relata como foi toda a operação.
O tenente coronel Edson Melo, da equipe de Rondas Ostensivas Táticas Metropoliatanas (Rotam), lançou um livro sobre a caçada a Lázaro Barbosa – investigado por matar uma família no Entorno do Distrito Federal. “Contagem Regressiva” relata os 11 dias de oito policiais que buscaram e encontraram o criminoso.
Ao ser questionado sobre a sensação de estar no final da operação e o que motivava, ele conta:
“Sensação de dever cumprido. […] Todos os dias pensava que foi a família Vidal vítima da chacina], mas poderia ter sido a família do coronel Edson”.
O lançamento aconteceu na sexta-feira (18), no batlhão da Rotam em Goiânia. O governador Ronaldo Caiado (DEM) e a primeira dama Gracinha Caiado estvam entre as autoridades presentes no evento.
O autor do livro contou que a obra fala tanto da operação como um todo, quanto do dia a dia da equipe.
“Temos no livro tanto o macro, quanto a parte dos policiais que confrontaram, que foi esse período de imersão dos 11 dias. […] Passamos por restrição de sono, fome, muito frio, mas conseguimos capturar e demos a resposta que a polícia goiana sempre deu”, explicou.
Relembre a caçada a Lázaro
As buscas por Lázaro começaram no dia 9 de junho de 2021, quando ele foi apontado pela polícia como assassino de uma família que morava em Ceilândia, no DF (o pai e os dois filhos foram achados já sem vida na casa; o corpo da mãe foi encontrado dias depois).
Na fuga, Lázaro roubou um carro e foi para a cidade de Cocalzinho de Goiás, a 80 km de distância. Em uma das casas que invadiu na cidade, Lázaro fez uma família ficar seminua e obrigou uma mulher a cozinhar para ele.
A filha adolescente do casal conseguiu se esconder embaixo da cama e enviar mensagem com pedido de socorro. Os três integrantes da família foram encontrados em um rio horas depois.
Cães farejadores, drones, helicópteros, rádios comunicadores e até um caminhão com uma plataforma de observação elevada para fazer videomonitoramento passaram a fazer parte da operação de busca que durou 20 dias.
Durante toda a perseguição, Lázaro invadiu ao menos 11 fazendas, trocou tiros e baleou moradores, dois policiais militares e um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo informações da força-tarefa.
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Fonte: g1 Goiás
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