Câmeras de monitoramento flagraram como tudo aconteceu. Apesar de ser atingido na nuca, o frentista saiu andando e não teve perfuração no crânio.
A Polícia Civil divulgou a foto de Weverton Ferreira de Lima, de 19 anos, suspeito de atirar na cabeça de um frentista durante uma tentativa de assalto, para tentar encontrar o jovem, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Câmeras do posto flagraram como tudo aconteceu. Apesar de ser atingido na nuca, o frentista saiu andando e não sofreu perfuração no crânio.
O delegado responsável pela investigação, Lucas Rocha, contou que fez buscas pelo jovem na casa da mãe dele, na quarta-feira (18), mas a mulher explicou que o filho não aparece na residência há cerca de duas semanas.
Weverton Ferreira já tem mandado de prisão temporária emitido pela Justiça de Goiás. Por isso, ele é considerado foragido, segundo o delegado.
"Em relação ao comparsa que participou da tentativa de assalto, ele foi parcialmente identificado. Por este motivo, não vamos divulgar imagens dele neste momento", explicou o delegado.
O caso foi registrado pela Polícia Civil no último dia 21 de abril. O frentista de 34 anos, que preferiu não se identificar, contou que, antes de ser baleado, chegou a pedir calma aos assaltantes, que foram embora sem levar nada.
"Enquanto eu pedia calma para eles, virei para tirar o dinheiro do bolso e eles atiraram. Naquele momento, pensei que iria morrer", relatou. Vídeo registra crime
As câmeras de segurança do posto mostram que o assaltante aponta uma arma para a cabeça do frentista, que tenta se defender colocando a mão para cima e recua, até que o homem dispara. Neste momento, o trabalhador se abaixa, o atirador volta para a garupa da moto e os dois fogem.
O frentista fica abaixado, mas anda para um lado e para o outro depois de ser baleado.
Após ser atingido, o frentista foi socorrido por bombeiros militares que passavam pelo local. Ele foi encaminhado ao Hospital Santa Rita de Cássia, em Planaltina de Goiás, onde recebeu os primeiros atendimentos.
Bala alojada na cabeça
Apesar de o frentista ter levado um tiro na cabeça, ele explica que não foi preciso fazer cirurgia. O delegado Lucas Rocha disse que os relatórios médicos relatam que a munição, por algum motivo, não perfurou o crânio do homem.
"A bala ainda está alojada, mas o corpo deve expelir para fora", complementa o frentista.
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Fonte: metropoles.
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