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Foto do escritorPor: CARLOS da ÚNICA

Resistência de Maguito Vilela às complicações da Covid-19 ‘aumenta muito a esperança’ de recuperação

Prefeito eleito de Goiânia segue internado na UTI de um hospital de São Paulo, em processo de redução dos sedativos. Ele foi hospitalizado há quase dois meses.


Maguito Vilela no hospital Albert Einstein, em foto tirada antes da segunda entubação — Foto: Reprodução/Instagram

A resistência de Maguito Vilela (MDB) às complicações da Covid-19 dá esperança de recuperação à equipe médica que está acompanhando o prefeito eleito de Goiânia. Internado há quase dois meses, ele voltou ao processo de redução dos sedativos para que possa, aos poucos, respirar sozinho e deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.


“Algo que tem pautado muito essa atenção a ele é a grande resistência que ele tem tido frente a essas complicações e frente ao tempo prolongado de adoecimento. Isso aumenta muito a esperança de que ele possa se recuperar, uma vez que ele vem resistindo a essas complicações que vêm surgindo”, disse o médico Marcelo Rabahi, que acompanha o paciente. De acordo com o último boletim médico, divulgado na noite de domingo (13), Maguito segue com traqueostomia e fazendo diálise. Ele mantém o nível de oxigenação satisfatório. “A expectativa é de reduzir a sedação, manter a pressão estável e, com isso, ir tentando mudar os parâmetros do ventilador para que ele possa, aos poucos, assumir a própria ventilação, como aconteceu há alguns dias atrás”, disse o médico. A redução dos sedativos acontece após Maguito passar por uma cirurgia para conter um sangramento no pulmão, no último dia 11. “Devido a essa cirurgia, houve a necessidade do aumento da sedação. A partir da estabilização do quadro novamente, essa sedação volta a ser reduzida de forma gradual até encontrar um balanço entre algo que fique confortável para ele respirar e manter a boa oxigenação. Isso é feito de forma bem paulatina”, explicou Rabahi.


Histórico de internação

O político testou positivo para o coronavírus em 20 de outubro. Dois dias depois, foi internado em um hospital de Goiânia.

Em 27 de outubro, ele recebeu diagnóstico de até 75% de inflamação nos pulmões e foi transferido para São Paulo. Em 30 de outubro, Maguito foi entubado, pela primeira vez, após piora no quadro respiratório. Em 8 de novembro, ele voltou a respirar sem o equipamento.

O político apresentou piora e voltou à ventilação mecânica em 15 de novembro, dia do primeiro turno das eleições. Dois dias depois, o candidato iniciou o tratamento respiratório com ECMO, uma máquina que imita as funções dos pulmões.

Em 3 de dezembro, após testar negativo para Covid-19, Maguito foi transferido para um leito de UTI comum do hospital. Depois de dois dias, a ECMO foi retirada.

No dia 11, o político apresentou um sangramento nos pulmões e passou por uma cirurgia, que acabou desestabilizando a pressão arterial.

Em agosto deste ano, Maguito perdeu duas irmãs para a Covid-19 em um intervalo de menos de 10 dias. Elas tinham 82 e 76 anos e moravam em Jataí, cidade natal do político, localizada no sudoeste de Goiás.


Por: Giro da Revista- Da agenciabrasil.


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