Corporção investiga se ela fazia parte da rede que protegia e ajudava o criminoso na fuga. Ele fugiu por 20 dias de uma força-tarefa com mais de 270 policiais.
A viúva de Lázaro Barbosa, Ellen Vieira, prestou depoimento à Polícia Civil, na tarde desta quinta-feira (8), em Aguas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A corporção investiga se ela fazia parte da rede que protegia e ajudava o criminoso na fuga. O interrogatório teve cerca de 1h de duração.
Em nota, a advogada da viúva, Elda de Paulo Sampaio Castro, informou que Ellen foi ouvida na condição de informante, "para esclarecer questões muito pontuais no inquérito policial e se ela sofreu algum tipo de agressão por parte do Lázaro". O G1 questionou a Secretaria de Segurança Pública o teor do depoimento e aguarda retorno.
O fugitivo foi morto no dia 28 de junho, após buscas que duraram 20 dias com a participação de uma força-tarefa com mais de 270 policiais. Ele foi baleado durante confronto com a Polícia Militar.
Ellen é mãe da filha mais nova dele, de 2 anos. Conforme apurou o Fantástico, Lázaro teria usado o celular da ex-mulher para ligar para a viúva no dia anterior ao confronto. Eles passaram a madrugada trocando mensagens antes do cerco final.
De acordo com as investigações, Ellen apagou quase todas as mensagens. Conforme a força-tarefa, sobrou apenas uma, que foi enviada às 5h44: “Ainda bem”.
Após isso, por volta de 7h, Lázaro tentou ligar cinco vezes para esposa em um intervalo de cinco minutos, em seguida, foi morto pela polícia, conforme a corporação.
Baleado e morto
Segundo o boletim de ocorrências, foram disparados 125 tiros contra Lázaro, dos quais quase 40 o atingiram, segundo a Secretaria de Saúde de Águas Lindas de Goiás.
O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro Barbosa descarregou uma pistola contra os policiais ao ser encontrado na mata.
"Ele descarregou a pistola contra os policiais e não tivemos outra alternativa se não revidar", afirmou Rodney.
Rede de apoio
Mesmo com a morte do suspeito, as investigações continuam. Além dos crimes pelos quais Lázaro era investigado, a polícia também quer entender mais sobre a rede de apoio que o fugitivo tinha.
Após o confronto, as equipes encontraram R$ 4,4 mil com o suspeito. “Esse dinheiro foi repassado para, quando ele saísse do cerco, ter condições de fugir para outra região", afirmou o secretário.
Durante as investigações, um fazendeiro e um caseiro foram presos suspeitos de ajudar o fugitivo. O dono da propriedade segue preso até esta quinta-feira. Já o funcionário foi liberado após audiência de custódia.
Por: Portal Forte News**Com informações do G1 GO
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